terça-feira, 27 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - HASTA LA VISTA





Chegamos ao final das nossas postagens com o Trinca Z,  no projeto Curitiba Segunda Mão. Esperamos que vocês tenham gostado das fotos, do styling e dos textos, mas também que tenham se sentindo incentivados e estimulados  a conhecer o comércio de segunda mão.

Queria dizer que, em tempos de globalização e velocidade acelerada, esse tipo de comércio mudou completamente.  Hoje, a maioria das coisas  vendidas em brechós já não é necessariamente "velha". O comportamento do consumidor mudou ao longo do tempo. Com as facilidades do mundo contemporâneo, as pessoas tem viajado  e consumido  muito mais, comprando coisas que às vezes não precisam  ou que, não fosse a ansiedade da viagem ou o preço barato, jamais teriam adquirido. Também há a questão de que hoje temos infinitas possibilidades de consumo. Todos os dias, somos apresentados à uma quantidade avassaladora de coisas bacanas para serem compradas. Não precisamos nem sair do lugar. A internet e as redes sociais nos poupam de qualquer esforço e, ao final, acabamos com um monte de coisas que não damos conta de vestir e usar. 

O comércio de roupas e acessórios  de segunda mão acaba lidando  com esse  "consumo excedente", oportunizando a aquisição desses produtos por outras pessoas. Eu  sou adepta  dessa prática. Prefiro ter poucas roupas, mas bem modeladas e costuradas, de segunda mão,  do que ter uma infinidade de peças compradas em fast fashions, que entortam e começam a se desmanchar nas primeiras lavadas (fora outras questões). Então, essa é uma oportunidade que eu tenho de comprar peças atemporais, de excelente qualidade e de marcas consagradas.

Acho formidável esse novo ciclo de consumo que o comércio de segunda mão acaba promovendo. É um tipo de economia circular, que  minimiza os resíduos dispensados no planeta, porque aumenta a vida útil das peça, diminuindo, assim, o impacto no meio ambiente. 

Essa, também, é uma prática que alguns  estilistas estão começando a adotar. Eles estão comprando roupas em brechós e reutilizando os tecidos nas suas criações, o que até agrega valor. Essa prática envolve um conceito atualíssimo,  que é o upcycling:  dar nova forma e novo uso para coisas que seriam descartadas, objetivando o aproveitamento máximo da matéria prima.  

Bom, é isso pessoal!!!! Queria agradecer enormemente aos meus amigos Jefe e Cacá, do Trinca Z, por terem aberto as portas e abraçado imediatamente a minha proposta e também por terem me oportunizado  experimentar e vestir roupas e acessórios maravilhosos .

E a gente não para por aqui. Na próxima semana, iniciaremos as postagens do projeto Curitiba Segunda Mão com o Balaio de Gato. Aguardem que é bafo!!!!!

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