quarta-feira, 28 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - BALAIO DE GATO





Olá, povo bonito ! O projeto Curitiba Segunda Mão  continua, agora com o Balaio de Gato.  Gostaríamos de comunicar que na próxima semana estaremos iniciando  novas  publicações. Um novo perfil de negócio, outras pessoas, outros conceitos, mas o mesmo alto astral. Aguardem !!!



obs: gente, as caveirinhas que estão sob o armário, na foto acima,  com plantinhas no lugar de cabelo, são da Crânios Cabeludos,  de Curitiba, da  designer Ana Carolina Penso, que assim define seu trabalho:  "design autoral brutalista, utilizando argamassa como matéria prima, produzindo peças únicas e artesanais. Resgate do imperfeito, assimétrico e rústico."

créditos fotografia: Michelle Serena

terça-feira, 27 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - HASTA LA VISTA





Chegamos ao final das nossas postagens com o Trinca Z,  no projeto Curitiba Segunda Mão. Esperamos que vocês tenham gostado das fotos, do styling e dos textos, mas também que tenham se sentindo incentivados e estimulados  a conhecer o comércio de segunda mão.

Queria dizer que, em tempos de globalização e velocidade acelerada, esse tipo de comércio mudou completamente.  Hoje, a maioria das coisas  vendidas em brechós já não é necessariamente "velha". O comportamento do consumidor mudou ao longo do tempo. Com as facilidades do mundo contemporâneo, as pessoas tem viajado  e consumido  muito mais, comprando coisas que às vezes não precisam  ou que, não fosse a ansiedade da viagem ou o preço barato, jamais teriam adquirido. Também há a questão de que hoje temos infinitas possibilidades de consumo. Todos os dias, somos apresentados à uma quantidade avassaladora de coisas bacanas para serem compradas. Não precisamos nem sair do lugar. A internet e as redes sociais nos poupam de qualquer esforço e, ao final, acabamos com um monte de coisas que não damos conta de vestir e usar. 

O comércio de roupas e acessórios  de segunda mão acaba lidando  com esse  "consumo excedente", oportunizando a aquisição desses produtos por outras pessoas. Eu  sou adepta  dessa prática. Prefiro ter poucas roupas, mas bem modeladas e costuradas, de segunda mão,  do que ter uma infinidade de peças compradas em fast fashions, que entortam e começam a se desmanchar nas primeiras lavadas (fora outras questões). Então, essa é uma oportunidade que eu tenho de comprar peças atemporais, de excelente qualidade e de marcas consagradas.

Acho formidável esse novo ciclo de consumo que o comércio de segunda mão acaba promovendo. É um tipo de economia circular, que  minimiza os resíduos dispensados no planeta, porque aumenta a vida útil das peça, diminuindo, assim, o impacto no meio ambiente. 

Essa, também, é uma prática que alguns  estilistas estão começando a adotar. Eles estão comprando roupas em brechós e reutilizando os tecidos nas suas criações, o que até agrega valor. Essa prática envolve um conceito atualíssimo,  que é o upcycling:  dar nova forma e novo uso para coisas que seriam descartadas, objetivando o aproveitamento máximo da matéria prima.  

Bom, é isso pessoal!!!! Queria agradecer enormemente aos meus amigos Jefe e Cacá, do Trinca Z, por terem aberto as portas e abraçado imediatamente a minha proposta e também por terem me oportunizado  experimentar e vestir roupas e acessórios maravilhosos .

E a gente não para por aqui. Na próxima semana, iniciaremos as postagens do projeto Curitiba Segunda Mão com o Balaio de Gato. Aguardem que é bafo!!!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - EMPODERE-SE



EDITORIAL DE MODA 06/06
PEÇA-CHAVE BLAZER BROOKSFIELD DONNA



Última publicação dos editoriais do Trinca Z. Já estou sentindo saudades, mas ainda vamos falar mais  um pouquinho, no post de fechamento que  também sai  essa semana.

Como eu disse lá no primeiro post sobre esse projeto com o Trinca Z, a ideia conceitual era conceber imageticamente uma mulher madura  explorando a sua sensualidade. De todos os seis editoriais, já contei para vocês que o meu "queridinho" é o 04. Foi descontraído, foi cool, teve um quê de transgressão. Entretanto, esse ultimo, foi o que me marcou profundamente, pois nele compreendi que sensualidade é o que se sente e expressa sobre si mesma  e o que o outro vai ver em você  é justamente  essa sensação.






Para esse  look, a ideia era   construir, desconstruindo,  o smoking,  brincando um pouco com a rigidez que ainda nos permeia, no sentido de separar o que é masculino do que é feminino.   O blazer Brooksfield Donna é super bem modelado e costurado. Cumpriu bem o objetivo. Decidi usá-lo sem camisa por baixo para dar a sensação de pele revelada.  Gostei tanto dele que, do acervo do Trinca Z, ele foi direto para o meu armário.






É  muito  interessante a aplicação do  conceito gender bender ou no gender que a moda  vem fazendo. É um sinal de que estamos em flagrante processo de mudança e que, como coletividade, precisamos refletir e reavaliar uma série de questões, principalmente relacionadas ao corpo, como um objeto de direito  e nós, humanos, como sujeitos desse direito. Fica a questão: a moda está reinventando  o corpo ou o corpo está revolucionando a moda?

Usar roupa de gênero diferente do seu biológico, muitas vezes é um ato político, uma  forma de ativismo social, para flexibilizar  as regras rígidas sobre gênero e combater  a homofobia, a transfobia e a misoginia. Mas, também, pode ser simplesmente a opção de se vestir como quiser, com liberdade,  independentemente de gênero.



produção e styling: Deborah Vons
blazer e calça: acervo Trinca Z
fotografia: Michelle Serena

domingo, 25 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - GATA, SE JOGA


EDITORIAL DE MODA 05/06
PEÇA-CHAVE JAQUETA A BRAND





Amei essa jaqueta desde que a vi pela primeira vez. A A Brand é uma marca que iniciou em 2009 e, desde então, vem crescendo e se firmando. Fez a sua primeira aparição na 41a. edição do São Paulo Fashion Week - verão 2017.  Na produção desse visual, contei com a colaboração do antenadíssimo Jefe, do Trinca Z. Já estava  vestida com a  calça e os sapatos. Com a jaqueta na mão, procurava entre os cabides  alguma blusa para vestir por baixo dela. Ele foi até o estoque e "garimpou" essa preciosidade:  uma blusa sem mangas, de tule, com  delicados bordados de flores. Quem sabe, sabe, né? Acertou em cheio. 

Pensei nesse look para  a noite,  um encontro de amigos ou happy hour, mas quer saber? Eu usaria essa jaqueta durante o dia também, porque simplesmente amei o brilho que a luz do dia traz para ela. Com camiseta e tênis também ficaria ótimo.

Como o sapato e a jaqueta já têm brilho, optei por uma bolsa de cor neutra, mas não menos poderosa.

 


produção e styling: Deborah Vons e Jeferson Sabatke
calça, blusa, jaqueta e bolsa: acervo Trinca Z
fotografia: Michelle Serena

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - A CIDADE OLHA








EDITORIAL DE MODA 04/06

PEÇA-CHAVE VESTIDO LAFORT


Fim de semana chegando, sol em Curitiba e aí vai um editorial mais descontraído. Adoro a rua! Sempre gostei de observar, mas a Fotografia e a Antropologia têm me ensinado a olhar além,  com paciência, com método e com alteridade. Quanta riqueza...

Já tivemos várias discussões no grupo de estudos de fotografia sobre a questão do ato de fotografar, que não é só o (a) fotógrafo (a) que observa pelas lentes. O mundo que está à volta do (a) fotógrafo também o (a) observa.

Escolhi a foto de cima para "abrir" o editorial, justamente porque acredito que ela transmite imageticamente exatamente o que estou falando. A fotógrafa, Michelle Serena, observa-me por sua lente. O transeunte passa e a observa, abrindo um leve sorriso, comunicando-se com ela. Eu, percebendo a situação, inconscientemente, faço uma "careta de humor", interagindo com o todo. Essa é a mágica da fotografia. O "momento decisivo".  Olhar e ser olhado. 

O ensaio de hoje interage com a rua. Ao olhar  a fotógrafa (para ser fotografada), vejo além, o mundo palpitante que está às suas costas e está nos observando.  Há uma energia pulsante e uma sensação corporal e cinestésica,  de tocar na cidade e ser tocada por ela. 




O vestido é neutro, mas tem uma gola  com um movimento interessante. Complementei-o com bolsa e  sapatos oxford prateados. Gosto de usar dourado e prateado "de dia". Quebra a seriedade de qualquer roupa e traz uma certa irreverência ao visual. Aqui, particularmente,  usei o oxford prateado para alongar as pernas.   Se tivesse usado algum sapato de  cor contrastante (ao tom da pele das pernas), corria o risco de  achatar a silhueta.











 


produção e styling: Deborah Vons
vestido e bolsa: acervo Trinca Z
créditos fotografia: Michelle Serena

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - É GLAM, É PRA BRILHAR






EDITORIAL DE MODA 01/06




PEÇA-CHAVE: CALÇA DE PAETÊS





















Oi, pessoal,  fim de semana chegando e o post de hoje é sobre o primeiro editorial de moda que a gente fez no Trinca Z. É hora de se desligar um pouco do trabalho, relaxar, ficar com a família, sair com os amigos e curtir. Montei esse look pensando num visual descontraído, mas cheio de glam.


Antes de começar a mostrá-lo, queria contar um pouco do conceito único para esses seis editoriais que serão postados ao longo dos próximos dias. Um dos temas que estão bombando entre os  cool hunters é a mulher e o homem ageless. Acho que todo mundo já viu alguma imagem icônica e inspiradora de vovôs e vovós super antenados, conectados com o mundo e com um visual mega estiloso. O que é ageless, então? Nada mais é do que a descaracterização da categoria de velho


O conceito para esses ensaios partiu dessa tendência de comportamento. Pensei em uma mulher madura,  explorando a sua sensualidade. Ela se sente confortável dentro do  próprio corpo, com as suas marcas, com o seu tempo e com as suas formas. Está  consciente dele  e também  do seu potencial como ser humano, ou seja, tá de bem com a vida...


Em todos os looks montados, há uma peça-chave (que vou indicar), que direciona o olhar para a escolha das demais, bem como dos acessórios.



A peça-chave aqui é a calça de paetês da Pelu. Achei que seria muito batido usá-la com  sapato de salto alto. Então, preferi um par de tênis. Nada mais atual, né? A parte de cima, é um vestido que estou usando como túnica. Gostei dessa peça que faz um meio aberto/meio fechado, que fica interessante, meio esvoaçante,   trazendo movimento para o conjunto.

















 










Por fim, um colar com cristal, que tem brilho, mas é neutro.











Ahhh, a calça de paetês não é só para usar à noite, viu? Com uma camisa ou camiseta básica, vai super bem de dia. E mais uma coisa... Gostei tanto dessa peça-chave que agora ela é minha.





produção e styling: Deborah Vons
créditos das fotografias: Michelle Serena

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - PORQUE É PRA "DIVAR"


EDITORIAL DE MODA 03/06

PEÇA-CHAVE  TRENCH COAT  DIANE VON FURSTENBERG

















Diane von Furstenberg  é ageless e eu a admiro por ser assim. Aos 69 anos, é um icône de feminilidade. A estilista, na década de 70, criou o wrap dress, o vestido envelope, "para trazer de volta a feminilidade".  O modelo se cruza na frente, valorizando seios, quadris e cintura. Ainda hoje, depois de mais de quarenta anos, essa  modelagem se encontra atualíssima. Em 2014, ela lançou  um livro para comemorar as quatro décadas do vestido  (confira o vídeo no link ao final da postagem).

Foi por esse motivo que escolhi o trench coat dela, aqui usado como vestido. Achei-o muito adequado para o conceito que eu havia estabelecido para os seis ensaios fotográficos no Trinca Z. Uma mulher madura, que explora a própria sensualidade. Achei maravilhosa a composição de cores da estampa, que complementei com vermelho e azul (sapato e anel), para fugir do óbvio e criar um contraste bacana.

 Vesti-lo me fez se sentir poderosa e leve ao mesmo tempo. Eu estava começando a fotografar, do lado de fora,  e o Jefe (do Trinca Z), sem saber, do lado de dentro,  colocou uma música super dancing. Comecei a me movimentar, soltar o corpo e dançar, imaginando-me  sexy e diva como Martilyn  e o resto fluiu...  









 produção e styling: Deborah Vons
fotografia: Michelle Serena
trench coat Diane von Furstenberg: Trinca Z

//www.youtube.com/watch?v=r6KoBDpbfNE

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - TRINCA Z - TINHA UMA LUZ NAQUELA ESCADA





EDITORIAL DE MODA 02\06

PEÇA-CHAVE VESTIDO JEFFERSON KULIG



Tinha uma luz linda naquela escada, que me encheu de vontade de fotografar nela. A peça escolhida, um vestido Jefferson Kulig, estilista paranaense. Suas roupas conceituais são estruturadas, com recortes e modelagem diferenciada.
 

Como o vestido e a parede eram escuros, optei por usar um acessório com a cor "mais acesa". Escolhi o laranja, adotando, assim,  nuances de um mesmo matiz do circulo cromático (laranja na clutch, marrom claro no vestido  e marrom escuro na parede).





O vestido é bem estruturado, com recortes trabalhados na região dos ombros. Lembra, levemente,  o formato de um coração,  porque a região de cima (mangas) é  maior e vai afunilando para baixo.


De acordo com as regras da consultoria de estilo, esse vestido "não me cai bem", na medida em que o meu biotipo físico é o triângulo invertido. Eu tenho a medida dos ombros um pouquinho maior do que a dos quadris. Então,  via de regra, essa área deveria ser "disfarçada" e não acentuada. 


Acho que as regras da consultoria de estilo são muito válidas, mas para abrir um caminho para a mulher se perceber e construir o seu estilo, a sua identidade visual, e não para ficar engessada nelas.   Se você amou aquele vestido "que não te favorece" e se sentiu super poderosa, diva, nele, por quê não usá-lo? O que  importa  é o quanto confortável você está nele e o quanto a roupa está em sintonia com você,  pois o que realmente  vai  aparecer é a sua alegria, a sua energia, a sua espontaneidade e a sua vibração. Se você se sente linda, fica linda!!!!! Captou?



Então, se você "segura o look", vai com tudo, minha filha. Não deixe que te limitem!!!!



vestido, sapatos e clutch:  acervo  Trinca Z
produção e styling: Deborah Vons
fotografia: Michelle Serena





quinta-feira, 15 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - COM VOCÊS, O TRINCA Z







Essa é a história do negócio de Cacá Brainta e Jefe Sabatke, o  Trinca Z.

Cacá fez um curso de moda no Senac. Aprimorou o desenho, mas sempre foi autodidata em relação à moda. Acabou desenvolvendo um gosto e um olhar incríveis, que foram ficando cada vez mais apurados, à cada produção e styling de moda em que participava. 

Sua trajetória iniciou lá pelo final da década de 90, quando começou a sair na noite. Como ele próprio disse,  naquele tempo estava acontecendo um revival dos anos 60. Por conta disso, foi garimpando e adquirindo peças vintage para montar os seus looks. No início era colecionismo. Mal sabia ele que estava dando os primeiros passos para a construção do seu acervo, que foi ganhando forma, qualidade e...volume. Chegou a acumular mais de oitocentas peças. Sua mãe começou a fazer "doações", às escondidas, para "abrir espaço".

Já acostumado à garimpar, logo achou um canto de uma amiga para guardar as suas caixas de roupa. Acontece que ela promovia jantares para os seus amigos artistas e, ao final, todo mundo se vestia e "brincava" com as peças do acervo. Não sei porquê, mas penso em  musical, dança, movimento  e tropicalismo quando imagino essa cena. Nessa altura, já havia começado a fazer produções de moda com o seu conjunto de roupas e acessórios, mas ainda não tinha um espaço físico.

Esse menino desde sempre teve  muitas amigas, pois uma outra ofereceu um pequeno espaço no seu salão de beleza para que ele montasse um bazar e começasse a ganhar dinheiro com a venda de roupas de segunda mão. Era para ficar uma semana e acabou ficando três meses...

Veio um medinho de experimentar o novo, de ousar, mas ahhh..., ele bancou. Passou por outros espaços curitibanos como o  Mega Bazar Lúdica, na Casa Vermelha e a loja Hype Brasil, sempre com o seu acervo à tiracolo, produzindo e fazendo  styling de moda para as suas clientes. 

Foi por aí que o Jefe entrou na sociedade, super conectado e com uma habilidade ímpar para atender pessoas.



 

 O Jefe tem facilidade em "quebrar o gelo" e  logo deixa a cliente à vontade, criando uma dinâmica super bacana, andando de cá para lá com cabides de roupas nas mãos e cheio de ideias e sugestões. É uma delícia vê-lo atender, pois parece que todas as clientes são suas amigas e ele sabe exatamente o que oferecer.



Determinados, começaram a procurar um espaço e encontraram uma casa antiga perfeita para o empreendimento. Foi o Cacá e a irmã dele  que fizeram a reforma.

Com o negócio já caminhando satisfatoriamente, Cacá teve contato com um closet de uma fornecedora, com  mais de quinhentas peças. Não sabia nem como avaliar esse acervo, mas o  negociou  e pagou parceladamente, conquistando, o que chama de segundo patamar na história  do brechó. Começou a  trabalhar com "grandes marcas". "Cliente procura  marca" e anunciar que tinham peças de roupas "dessas marcas" triplicou o faturamento.


Hoje,  o Trinca Z conquista novos horizontes. Mudaram-se recentemente para um outro imóvel, ali mesmo no Alto São Francisco e na mesma rua, mas com uma estrutura maior, que lhes permite expor a maior parte do seu acervo.  Começam a adentrar num novo patamar do seu negócio, firmando-se no mercado de luxo, mais exclusivo, com marcas como Prada, Burberry, Michael Kors, ABRAND, BOBÔ e Mixed.


Ai, esse post está ficando muito grande, mas eu só queria acrescentar o último parágrafo...

Hoje se fala muito que o ato de comprar não se limita apenas ao produto. Muito mais vale a experiência que o consumidor obtém ao comprá-lo. Comprar uma roupa, uma bolsa, um sapato ou um óculos no Trinca Z é isso, uma experiência lúdica. Você será super bem recebida, vai se sentir em casa,  ficar mais à vontade para experimentar, ousar e até  desfilar. Permita-se, divirta-se e ainda conte com a assessoria desses dois caras incríveis, o Cacá e o Jefe. Você vai se sentir  linda!



obs: neste sábado, 17/09, das 11:00 às 18:00, o Trinca Z abre as  portas com primavera/verão nas suas araras, inaugurando uma nova área da loja, que agora totaliza 350 metros úteis. O Trinca Z fica na rua Trajano Reis, 558, Curitiba-Pr

crédito das fotografias: Michelle Serena

terça-feira, 13 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - O INÍCIO DO PROJETO




Oi, pessoal

Queria dizer para vocês que desde o começo do ano estou com a ideia fixa de fazer uma série de posts sobre comércios de segunda mão ou brechós, se  assim preferir. De lá para cá, muita coisa aconteceu e eu tive que ir postergando esse meu desejo. Um câncer danado, de tireóide, apareceu na minha vida (o terceiro...afê) e ainda exigiu atenção exclusiva. Tive raiva, tive medo, questionei a vida, fraquejei e me levantei. Senti que sou amada por muitas pessoas... como isso é bom. Passei por cirurgia, radioiodoterapia e ainda estou lidando com a minha voz meio metálica e que fraqueja, além dos  hormônios que levam um tempo para equilibrar. A notícia boa é que eu consegui retomar essa ideia.

O meu objetivo inicial era escolher três brechós, cada qual com uma estrutura de negócio diferente  e produzir um editorial de moda em cada um, onde eu mesma iria modelar. É isso mesmo. Quarentona (quase cinquentona) e se sentindo...Você sabe que existem modelos ageless? É, sim! A vida não termina aos cinquenta, sessenta, setenta...termina quando é para terminar. Por isso, sem essa de se sentir invisível. Pode ser que ninguém te veja,  mas você se vê, e se ama, e se acolhe, e se cuida, ok?

De cara já veio uma questão. Se eu iria produzir, fazer o styling e modelar, não poderia fotografar, né?  Então chamei a minha profê querida de fotografia, Michelle Serena, para me ajudar. A culpa é toda dela. Já fizemos alguns projetos juntas e   foi sob suas  lentes  que eu me percebi adorando  ser fotografada.

O primeiro brechó que a gente mergulhou  foi o Trinca Z, dos queridíssimos Cacá e Jefe. Já o conhecia e sabia de antemão que ele teria que integrar o projeto.  Pois é, a ideia ganhou tamanho e virou um projeto.  Os meninos abriram o brechó para a gente. Fizemos as fotos  e fui percebendo que tinha muito conteúdo e que não seria suficiente apenas um único post.

Gosto de pensar que quem compra roupa de segunda mão não busca apenas objetivamente por  marcas e preços, em que pese isso ser muito importante nesse ramo. Acredito  que é uma cultura, um modo de ser, um lifestyle e uma busca por identidade visual. É a maior curtição! Então, a gente vai falar sobre várias coisas...

O segundo,  foi o Balaio de Gato. Não conhecia o brechó. Confesso que, a princípio,  o que me atraiu foi a estética do Ju Araújo, que trabalha lá. Acontece que,  depois que conheci o local e a Lia Perini, sua proprietária, acabei me apaixonando. A estrutura do negócio é bem bacana e conectada com os tempos contemporâneos, mais isso é assunto para outro post. Lá também fizemos uma série de fotografias.

Na hora de escolher o terceiro, fiquei em dúvida, porque já tinha muito para falar e mostrar. Optei em ficar apenas com os dois e publicar todo o material que eu já tinha produzido. 

Então, povo bonito, espero que me acompanhem nesse projeto, onde eu estou tendo um imenso prazer em trabalhar. Nas próximas semanas estaremos falando sobre ele.  Leiam, vejam as fotos, comentem, compartilhem e vão lá conhecê-los e também toda a gente bacana que está por detrás deles. 

A gente vai começar pelo Trinca Z, até porque, nesse final de semana,  vai ter um evento de inauguração do seu novo espaço, com um monte de coisas para garimpar.

Aguardem que logo chega o primeiro post sobre o Trinca Z.



Trinca Z : rua Trajano Reis, 558, Curitiba-Paraná;

Balaio de Gato: rua Carlos Cavalcanti, 450, Curitiba-Paraná

créditos da fotografia: Michelle Serena