terça-feira, 13 de setembro de 2016

CURITIBA SEGUNDA MÃO - O INÍCIO DO PROJETO




Oi, pessoal

Queria dizer para vocês que desde o começo do ano estou com a ideia fixa de fazer uma série de posts sobre comércios de segunda mão ou brechós, se  assim preferir. De lá para cá, muita coisa aconteceu e eu tive que ir postergando esse meu desejo. Um câncer danado, de tireóide, apareceu na minha vida (o terceiro...afê) e ainda exigiu atenção exclusiva. Tive raiva, tive medo, questionei a vida, fraquejei e me levantei. Senti que sou amada por muitas pessoas... como isso é bom. Passei por cirurgia, radioiodoterapia e ainda estou lidando com a minha voz meio metálica e que fraqueja, além dos  hormônios que levam um tempo para equilibrar. A notícia boa é que eu consegui retomar essa ideia.

O meu objetivo inicial era escolher três brechós, cada qual com uma estrutura de negócio diferente  e produzir um editorial de moda em cada um, onde eu mesma iria modelar. É isso mesmo. Quarentona (quase cinquentona) e se sentindo...Você sabe que existem modelos ageless? É, sim! A vida não termina aos cinquenta, sessenta, setenta...termina quando é para terminar. Por isso, sem essa de se sentir invisível. Pode ser que ninguém te veja,  mas você se vê, e se ama, e se acolhe, e se cuida, ok?

De cara já veio uma questão. Se eu iria produzir, fazer o styling e modelar, não poderia fotografar, né?  Então chamei a minha profê querida de fotografia, Michelle Serena, para me ajudar. A culpa é toda dela. Já fizemos alguns projetos juntas e   foi sob suas  lentes  que eu me percebi adorando  ser fotografada.

O primeiro brechó que a gente mergulhou  foi o Trinca Z, dos queridíssimos Cacá e Jefe. Já o conhecia e sabia de antemão que ele teria que integrar o projeto.  Pois é, a ideia ganhou tamanho e virou um projeto.  Os meninos abriram o brechó para a gente. Fizemos as fotos  e fui percebendo que tinha muito conteúdo e que não seria suficiente apenas um único post.

Gosto de pensar que quem compra roupa de segunda mão não busca apenas objetivamente por  marcas e preços, em que pese isso ser muito importante nesse ramo. Acredito  que é uma cultura, um modo de ser, um lifestyle e uma busca por identidade visual. É a maior curtição! Então, a gente vai falar sobre várias coisas...

O segundo,  foi o Balaio de Gato. Não conhecia o brechó. Confesso que, a princípio,  o que me atraiu foi a estética do Ju Araújo, que trabalha lá. Acontece que,  depois que conheci o local e a Lia Perini, sua proprietária, acabei me apaixonando. A estrutura do negócio é bem bacana e conectada com os tempos contemporâneos, mais isso é assunto para outro post. Lá também fizemos uma série de fotografias.

Na hora de escolher o terceiro, fiquei em dúvida, porque já tinha muito para falar e mostrar. Optei em ficar apenas com os dois e publicar todo o material que eu já tinha produzido. 

Então, povo bonito, espero que me acompanhem nesse projeto, onde eu estou tendo um imenso prazer em trabalhar. Nas próximas semanas estaremos falando sobre ele.  Leiam, vejam as fotos, comentem, compartilhem e vão lá conhecê-los e também toda a gente bacana que está por detrás deles. 

A gente vai começar pelo Trinca Z, até porque, nesse final de semana,  vai ter um evento de inauguração do seu novo espaço, com um monte de coisas para garimpar.

Aguardem que logo chega o primeiro post sobre o Trinca Z.



Trinca Z : rua Trajano Reis, 558, Curitiba-Paraná;

Balaio de Gato: rua Carlos Cavalcanti, 450, Curitiba-Paraná

créditos da fotografia: Michelle Serena

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