sábado, 9 de julho de 2016

BRINCAR DE SE VESTIR





Brincar de se vestir, experimentar cores, usar uma roupa de um jeito inusitado, podem ser maneiras de autodescoberta, autopercepção e autoaceitação, o que valoriza a singularidade de cada pessoa e cria uma identidade visual.

Com essa intenção e numa parceria bem bacana com a Le Lis Blanc, que gentilmente cedeu algumas roupas da coleção  primavera-verão,  fiz essa  produção  para  o evento de abertura do meu espaço (conto depois).

 A combinação de estampas  (bolsa, saia e vestido, aqui usado como casaco) equilibram-se pela repetição das  mesmas cores (preto e branco) em todas as peças. Gostei da brincadeira e usei o vestido como casaco. Olha a versatilidade da roupa. É só querer brincar de experimentar e apurar o olhar. Às vezes dá certo, outras não. Tem que afastar a rigidez de si e deixar fluir.

 O amarelo (cor quente) e o azul ( cor fria), por serem cores opostas no círculo cromático, criam um belo contraste, ressaltando o visual. O vermelho, dá uma aquecida final  no visual e a combinação dele com o amarelo remete ao pôr-do-sol. A bolsa-carteira, usada "de lado", dá uma bossa e traz mais descontração para um acessório que é  clássico e formal. Dá para se imaginar numa cidade à beira do mar, numa tarde de final de verão, bebericando um spritz, nâo dá?


 (espadrile e bolsa - acervo Deborah Vons e Sil Dorigo)

(colar  Deborah Vons,  elaborado a partir de  resíduos de seda pintada manualmente para confeccionar um lenço ( upcycling - ainda vou falar disso)

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