No meu post anterior, começamos a conversar sobre ageless ou sem idade, um tendência que está retirando, aos poucos, as pessoas maduras da categoria de "velho (a)".
Nessa semana, aqui em terras tupiniquins, circularam nas mídias sociais, imagens calientes de um casal, num editorial de Tom Ford, estilista americano, para a revista "Vogue Paris" de dezembro passado.
A minha intenção não é falar sobre a campanha em si, mas reafirmar a mudança de paradigma e a quebra de tabu que estão acontecendo na sociedade do século 21. Ao invés de utilizar modelos jovens, o que seria considerado "normal", o estilista apostou em imagens de um casal "da terceira idade" e ainda afirmou:
"Estou cansado da rejeição cultural à velhice e do estigma das rugas e cabelos brancos. Para esse ensaio, eu imaginei um homem e uma mulher que estão juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo."
Mais do que um editorial de moda, o conceito do ensaio denota a produção de uma nova cultura, trazendo a referência do ageless para as pessoas maduras da contemporaneidade, representando-as como sujeitos do direito de ocupar o seu corpo no espaço, à sexualidade e ao prazer.
Não é transgressor? Não é inovador? Não é lindo?
imagem retirada de: gnt.globo.com/moda/materias/tom-ford-protesta-contra-culto-a-juventude-e-coloca-idosos-em-cenas-quentes-na-vogue-paris.htm
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