A coleção foi toda elaborada em caráter experimental, uma espécie de exercício criativo, onde os paradoxos fluem, entre o leve e o pesado, da renda com o neoprene. Até mesmo o upcycling tem vez, em jaquetas vintage com intervenções de pinturas à mão. Acho que é por isso que deu tão certo!
Sem ser conceito, Alexandre Hercovitch e Fábio de Souza trazem à tona a roupa sem gênero, agender. Tanto faz falar de menino ou menina. Na maioria dos looks não há um marcador cultural de gênero.
A coleção tem uma pegada sport wear. É a tendência athleisure, que eu já falei algumas vezes por aqui. É a rua, o street style, apropriando-se da roupa para praticar esportes e em versão oversized.
O militarismo é outra vertente utilizada, contrapondo com tecidos leves e florais.
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