terça-feira, 20 de dezembro de 2016

BEAUTY TIPS - A ONDA SLOW BEAUTY



















Slow food, slow fashion... agora, a nova onda é  a slow beauty, uma tendência  mundial que propõe a diminuição de  uso de produtos industrializados.  O movimento, entretanto,  vai muito além disso e abrange desde  a tomada do consumo consciente até o incremento da autoestima.  

Esse pé no freio no consumo significa, não só voltar a usar as receitinhas de beleza caseiras da vovó, mas uma maior atenção  na  procedência dos produtos e na quantidade de aditivos químicos utilizados (devem causar o menor impacto possível no planeta,  serem  ricos em nutrientes e serem provenientes de  trabalho com responsabilidade social),  além de cuidados com a saúde e bem-estar.

Algumas empresas estão em sintonia com essa proposta. Ao invés de turbinar séruns e cremes com aditivos químicos,  procuram matéria-prima na Natureza e usam  tecnologia  de ponta para levá-la ao seu máximo potencial.  Essa é a cosmética contemporânea da Korres, Khiel's, Aesop,   The Body Shop, Weleda, Nuxe, entre outras.

Seguindo essa linha mais natural,  de beleza orgânica, argila (máscaras faciais), pepino, açúcar de côco (esfoliante)  e óleos vegetais (semente de uva, rosa mosqueta, abacate, côco) são alguns exemplos dos insumos que estão em alta, mas acho que também dá para incluir uma boa hidratação e alimentação saudável, né?

Entretanto, acredito que essa "nova moda" traz algo bem maior:    potencializa uma importante reflexão, principalmente para as mulheres, que  acabam  se sujeitando e/ou sendo sujeitadas, na sua maioria,  à um rígido padrão de beleza (quem inventou isso? é, infelizmente,  ainda existe...) para serem aceitas.

Já está mais do que na hora de sermos senhoras de nós mesmas, do nosso corpo e da nossa voz, e incorporarmos o significado de palavras tais como: autoaceitação, cuidado, direitos, prazer, poder e liberdade. 

Vamos ser sinceras e olhar para dentro de nós. Reservar um tempinho para um ritual de beleza. Seja no  quarto, numa cachoeira, na praia, num círculo de mulheres ou em qualquer  outro lugar...silencie e mergulhe em  si. Se  tiver sorte ou se empenhar muito (mas vale a pena),  vai encontrar com a sua mulher selvagem, aquela sobre a qual  Clarissa Pinkola Estés escreve em Mulheres que Correm com os Lobos:   "La Loba, a velha, Aquela Que Sabe, está dentro de nós. Ela viceja na mais profunda alma-psique das mulheres, a antiga e vital Mulher Selvagem."

E sabe de uma coisa?  A mulher selvagem é linda, porque ela é essência !!!!



créditos da fotografia: Deborah Vons

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