Slow food, slow fashion... agora, a nova onda é a slow beauty, uma tendência mundial que propõe a diminuição de uso de produtos industrializados. O movimento, entretanto, vai muito além disso e abrange desde a tomada do consumo consciente até o incremento da autoestima.
Esse pé no freio no consumo significa, não só voltar a usar as receitinhas de beleza caseiras da vovó, mas uma maior atenção na procedência dos produtos e na quantidade de aditivos químicos utilizados (devem causar o menor impacto possível no planeta, serem ricos em nutrientes e serem provenientes de trabalho com responsabilidade social), além de cuidados com a saúde e bem-estar.
Algumas empresas estão em sintonia com essa proposta. Ao invés de turbinar séruns e cremes com aditivos químicos, procuram matéria-prima na Natureza e usam tecnologia de ponta para levá-la ao seu máximo potencial. Essa é a cosmética contemporânea da Korres, Khiel's, Aesop, The Body Shop, Weleda, Nuxe, entre outras.
Algumas empresas estão em sintonia com essa proposta. Ao invés de turbinar séruns e cremes com aditivos químicos, procuram matéria-prima na Natureza e usam tecnologia de ponta para levá-la ao seu máximo potencial. Essa é a cosmética contemporânea da Korres, Khiel's, Aesop, The Body Shop, Weleda, Nuxe, entre outras.
Seguindo essa linha mais natural, de beleza orgânica, argila (máscaras faciais), pepino, açúcar de côco (esfoliante) e óleos vegetais (semente de uva, rosa mosqueta, abacate, côco) são alguns exemplos dos insumos que estão em alta, mas acho que também dá para incluir uma boa hidratação e alimentação saudável, né?
Entretanto, acredito que essa "nova moda" traz algo bem maior: potencializa uma importante reflexão, principalmente para as mulheres, que acabam se sujeitando e/ou sendo sujeitadas, na sua maioria, à um rígido padrão de beleza (quem inventou isso? é, infelizmente, ainda existe...) para serem aceitas.
Já está mais do que na hora de sermos senhoras de nós mesmas, do nosso corpo e da nossa voz, e incorporarmos o significado de palavras tais como: autoaceitação, cuidado, direitos, prazer, poder e liberdade.
Vamos ser sinceras e olhar para dentro de nós. Reservar um tempinho para um ritual de beleza. Seja no quarto, numa cachoeira, na praia, num círculo de mulheres ou em qualquer outro lugar...silencie e mergulhe em si. Se tiver sorte ou se empenhar muito (mas vale a pena), vai encontrar com a sua mulher selvagem, aquela sobre a qual Clarissa Pinkola Estés escreve em Mulheres que Correm com os Lobos: "La Loba, a velha, Aquela Que Sabe, está dentro de nós. Ela viceja na mais profunda alma-psique das mulheres, a antiga e vital Mulher Selvagem."
E sabe de uma coisa? A mulher selvagem é linda, porque ela é essência !!!!
créditos da fotografia: Deborah Vons
créditos da fotografia: Deborah Vons
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