Chegamos ao final das nossas postagens com o Trinca Z, no projeto Curitiba Segunda Mão. Esperamos que vocês tenham gostado das fotos, do styling e dos textos, mas também que tenham se sentindo incentivados e estimulados a conhecer o comércio de segunda mão.
Queria dizer que, em tempos de globalização e velocidade acelerada, esse tipo de comércio mudou completamente. Hoje, a maioria das coisas vendidas em brechós já não é necessariamente "velha". O comportamento do consumidor mudou ao longo do tempo. Com as facilidades do mundo contemporâneo, as pessoas tem viajado e consumido muito mais, comprando coisas que às vezes não precisam ou que, não fosse a ansiedade da viagem ou o preço barato, jamais teriam adquirido. Também há a questão de que hoje temos infinitas possibilidades de consumo. Todos os dias, somos apresentados à uma quantidade avassaladora de coisas bacanas para serem compradas. Não precisamos nem sair do lugar. A internet e as redes sociais nos poupam de qualquer esforço e, ao final, acabamos com um monte de coisas que não damos conta de vestir e usar.
O comércio de roupas e acessórios de segunda mão acaba lidando com esse "consumo excedente", oportunizando a aquisição desses produtos por outras pessoas. Eu sou adepta dessa prática. Prefiro ter poucas roupas, mas bem modeladas e costuradas, de segunda mão, do que ter uma infinidade de peças compradas em fast fashions, que entortam e começam a se desmanchar nas primeiras lavadas (fora outras questões). Então, essa é uma oportunidade que eu tenho de comprar peças atemporais, de excelente qualidade e de marcas consagradas.
Acho formidável esse novo ciclo de consumo que o comércio de segunda mão acaba promovendo. É um tipo de economia circular, que minimiza os resíduos dispensados no planeta, porque aumenta a vida útil das peça, diminuindo, assim, o impacto no meio ambiente.
Essa, também, é uma prática que alguns estilistas estão começando a adotar. Eles estão comprando roupas em brechós e reutilizando os tecidos nas suas criações, o que até agrega valor. Essa prática envolve um conceito atualíssimo, que é o upcycling: dar nova forma e novo uso para coisas que seriam descartadas, objetivando o aproveitamento máximo da matéria prima.
Bom, é isso pessoal!!!! Queria agradecer enormemente aos meus amigos Jefe e Cacá, do Trinca Z, por terem aberto as portas e abraçado imediatamente a minha proposta e também por terem me oportunizado experimentar e vestir roupas e acessórios maravilhosos .
E a gente não para por aqui. Na próxima semana, iniciaremos as postagens do projeto Curitiba Segunda Mão com o Balaio de Gato. Aguardem que é bafo!!!!!
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