Brincar de se vestir, experimentar cores, usar uma roupa de um jeito inusitado, podem ser maneiras de autodescoberta, autopercepção e autoaceitação, o que valoriza a singularidade de cada pessoa e cria uma identidade visual.
Com essa intenção e numa
parceria bem bacana com a Le Lis Blanc, que gentilmente cedeu algumas
roupas da coleção primavera-verão, fiz essa produção para o evento de abertura do meu espaço (conto depois).
A
combinação de estampas (bolsa, saia e vestido, aqui usado como casaco)
equilibram-se pela repetição das mesmas cores
(preto e branco) em todas as peças. Gostei da brincadeira e usei o vestido como casaco. Olha a versatilidade da roupa. É só querer brincar de experimentar e apurar o olhar. Às vezes dá certo, outras não. Tem que afastar a rigidez de si e deixar fluir.
O amarelo (cor quente) e o azul ( cor fria), por serem
cores opostas no círculo cromático, criam um belo contraste,
ressaltando o visual. O vermelho, dá uma aquecida final no visual e a combinação dele com o amarelo remete ao pôr-do-sol. A bolsa-carteira, usada
"de lado", dá uma bossa e traz mais descontração para um acessório que é clássico e formal. Dá para se imaginar numa cidade à beira do mar, numa tarde de final de verão, bebericando um spritz, nâo dá?
(espadrile e bolsa - acervo Deborah Vons e Sil
Dorigo)
(colar Deborah Vons, elaborado a partir de resíduos de seda pintada manualmente para confeccionar um lenço ( upcycling - ainda vou falar disso)
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