![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ-vCm7U8grJqziicLzb-yq_S3Io3KmkQ76jvzhoqbFfJDRiulHH4ykkd4srmd_tj6u6n1rq2FSnq3fTdlsD9xaStXTq0kTAkaaOYPXCJle6_MBtu1CkvYHc9UosWYRqqyAiEAgYC2xi-z/s400/12509222_1017317321666573_2034020550162392104_n.jpg) |
art collage Deborah Vons |
Dia desses estava pesquisando sobre acessórios e coleções statement. São aquelas peças que chamam a atenção propositadamente para si.
Muita gente bacana está usando esse conceito, em diversas áreas da sociedade para, através da sua imagem, chamar a atenção para questões importantíssimas para a humanidade. O corpo é político.
O free surfer Pasha Reshikow produz curtas que tratam da questão do plástico nos oceanos e como isso está comprometendo a vida futura num sentido geral.
Na moda, dois icônes que gosto muito, Ronaldo Fraga e Vivienne Westwood, criam coleções statement.
O brasileiríssimo Ronaldo Fraga, na última versão do SPFW, que aconteceu em abril desse ano, trouxe para a passarela a questão dos refugiados de todo o mundo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyzs-SxLTYlNNY6CbOgm32hCUaPLxZjJHvc2bMdmNlK6ck1KDWen1oMvspT-PkNz1xA1oiQQp6B-1_SlBj50VswGXatdQc54vQmWczCE9uY-1tirS-6WewoG7KXjPotulPRMvSbm1HL36H/s400/tak2733-654x983.jpg) |
Ronaldo Fraga |
|
A inglesa Vivienne Westwood trabalha com o tema recorrente da qualidade de vida e, sobretudo, em como vamos deixar o planeta para o futuro, as gerações subsequentes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKHHDlA2Y5kVIQV9_cnMV1MfvMo7428XefuLEos9_VojW7ED1wd07H33ZCkYhIkIzj32dJ6-40RF8krtPFSRt6Sav12X9fDvJBF9CWOLLQjOUUJOlJqz5muTtGVVCG0pJNX3YMDUl2ABUA/s400/629.jpg) |
Vivienne Westwood |
|
Pensando nesse conceito e o associando ao recente acontecimento na boate gay em Orlando, onde cinquenta pessoas foram mortas e outras tantas feridas, decidi escrever esse post.
Pouco importa a opinião pessoal de cada um, se a gente é contra ou a favor. Gênero e sexualidade estão passando a ser uma categoria múltipla. É fato. O mundo é muito maior que isso, que a casa, a escola, a igreja ou o partido. Não estamos falando sobre "eles". Estamos falando sobre "nós". Não desautorize uma causa porque, na sua instância particular, você é contra ela. A sociedade não deveria ser cheia de facções, mas includente, pacífica e aberta à plena convivência da diversidade humana.
Não foram só cinquenta pessoas que morreram. Um pouco dos seus pais, familiares, companheirxs, amigxs também foram junto, e a proporção disso torna-se incalculável. A liberdade, a dignidade e o direito de ir e vir, valores máximos da condição humana, também morreram um pouco nesse dia...
obs: em algumas palavras foi usado o "x" como neutralizador de gênero.
link para MANA KAI,curta de Pasha Reshikov: https://www.youtube.com/watch?v=caWWPuR9SAU